sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A fôrma, a forma e o formato

Forma na fôrma = jornal.
Fôrma na forma = design.
Formato na fôrma = bolo.
Formato na forma = natureza.

Formato no prato = Vik Muniz.

Medusa marinara de Vik Muniz

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

No mais, não sei explicar



In un'altra vita, de Ludovico Einaudi.
Pensei em dizer que essa música aguça meus sentidos, minhas sensações e percepções. Pensei em escrever que ela me provoca uma vontade enorme de dançar, correr, levantar os braços, me mover. É uma vontade que vem de dentro e que não, não sei explicar. Mesmo sendo tão racional como sou, não dá. E, ao mesmo tempo, sou capaz de criar um filme inteiro na minha imaginação só ouvindo estes acordes. Pensei e pensei em descrever, até arrisquei estes escritos, mas não dá pra descrever. As tentativas, todas, reduzem a transcendência a qual a canção me leva. Só sei que essa música mexe comigo e que não é racional.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Poliana menina


Terceira, quarta série? Já não lembro quando aluguei Poliana (de Eleanor H. Porter) na biblioteca do Colégio Militar. Parece que cheguei ao quarto capítulo, na época. Também não lembro porque interrompi a leitura, apenas que me parecia um livro grande. Hoje – uns oito anos depois –, finalmente, terminei de ler o tomo. E me pareceu tão pequeno e tão rico! O que é uma história bem contada! Só sossegaria quando concluísse o livro. Resultado: muitos lencinhos de papel na minha lixeira. E à medida que eu notava as páginas se “desavolumando” na minha mão direita, mais aumentava a agonia, pois não via desfecho feliz àquela história e seu jogo do contente que há anos me pescaram. O final fica a cargo dos leitores que eventualmente se dedicarem à obra, o que será um incrível ganho de tempo na vida, acredite. O entusiasmo e a persistência de Poliana são instigantes mesmo quando a personagem só existe no papel.

Abaixo, dois pequenos trechos:

          "- Acho que você nunca levou uma surra por ser tão perguntadeira – respondeu o menino com impaciência.
          - Se você não fosse tão calado, eu não perguntaria nada. Como posso saber o que quero se não perguntar?


‘O que as criaturas desejam é encorajamento. Não se deve censurar sistematicamente os defeitos de alguém, mas apelar para suas virtudes. Ao tentar afastar uma alma do mau caminho, deve-se descobrir e fortalecer o melhor da sua índole, o lado bom que ainda não aflorou. A influência que o bom caráter exerce é contagiosa e pode revolucionar uma vida inteira... Todas as criaturas irradiam o que pensam e o que trazem no coração. Se alguém se mostra submisso e serviçal, a recompensa vem sempre na mesma moeda e com juros... Quem procura o mal, certamente o encontrará. Mas quando se procura o bem na esperança de encontrá-lo, logo o bem aparecerá’."

Agora, rumo ao segundo livro: Poliana moça.

LIVRO: Poliana (menina)
AUTOR: Eleanor H. Porter
EDITORA: Nova Fronteira
ANO: 2011
PÁGINAS: 150