domingo, 30 de novembro de 2014

Canção pra você voltar pra mim

Sobre sentir a semente brotar e morrer num terreno arenoso de coração já meio esburacado

Essa canção é pra você voltar pra mim
Porque você se foi com outra
Me deixando só com a dor
Você se foi sem dar tchau
Sem dizer adeus
Nem um abraço me deu
Nem um beijo roubou

Eu gosto tanto de te abraçar
De me sentir em paz nos teus braços
Mas você não me quer
Disse que estou atrasada

Eu nunca poderia imaginar que ia te perder assim
Ela chegou sorrateira e sutil
E te levou para longe de mim
Me deixando só com a dor

Eu tinha esquecido como é a dor do querer bem
Fazia tempo que eu não me deixava
Mais gostar de alguém
Estava cansada de sofrer

Aí chegou você
Tão doce e tão do teu jeito só teu
Que mesmo querendo não tive como resistir
Foi mais forte que eu

Mas ela chegou sorrateira e sutil
Não sei o que ela fez que te levou de mim
Acho que te enfeitiçou
Com um feitiço de amor

Pra mim ficou a dor
De uma paixão não vivida
Um monte de “E se...” na cabeça
Do que poderia ter sido, mas não foi

É uma dor que só machuca por dentro
“É qual fogo de monturo
Por fora tudo perfeito,
Por dentro fazendo furo”

Foi assim que se acabou
O que nunca começou


Marília Pedroza
30.11.2014

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Com gelo no pé e "morta" de feliz

[09/11/2014, 12:40]
Ontem fui dormir chorando porque virei o pé enquanto dançava. Estava triste porque teria de dar um tempo na dança, não ia poder começar a academia que eu já tinha pago e teria que ficar de molho em casa alguns dias. Fora as sessões de fisioterapia e tudo o mais que eu faço a pé e de ônibus. Teria que não ir por uns dias ou umas semanas, ou ir de táxi, mas isso aumentaria meus gastos. Chorei, chorei pensando em tudo isso.

Aí vim ao hospital ver o que é. Achei ruim vir de táxi, achei ruim ter que esperar os seis pacientes que estavam na minha frente, achei ruim porque só havia um traumatologista. Vídeos do whastapp armanezados no celular ajudaram a passar o tempo. O médico mal olhou na minha cara, estava com pressa. Também achei isso ruim. Enquanto ele anotava o pedido do meu raio x, vi um raio x na tela do computador dele em que o dedo indicador de uma pessoa estava quebrado. Normalmente o dedo da gente é retinho, em pé. No raio x, o indicador da mão da pessoa estava quebrado ao meio e a metade superior estava quase completamente deitada.

Fui fazer meu raio x. Sentei ao lado de uma mulher que logo começou a chorar. Continuei minha espera. Pouco depois, saiu da sala de raio x um homem sem camisa. Ele tinha as mãos pra frente, com uma camisa cheia de manchas de sangue cobrindo uma das mãos. Era o marido daquela mulher. Estava calmo. Passou o médico subindo, perguntando se a sala de curativo estava preparada. Foi fratura exposta. E o homem de meia idade ia fazer a cirurgia imediatamente. Comecei a me conformar, a ver a dor daquela mulher chorando, o homem segurando a camisa ensanguentada. Deu certo fazer os raios x do meu tornozelo. Estou aguardando outro traumatologista chegar para o retorno.

O médico que estava fazendo a cirurgia da fratura exposta desceu correndo pra atender outro paciente, que chegou em estado mais grave. Foi na cabeça. Ia pra tomografia e cogitaram até encaminhá-o para o Frotão. Acabou de passar, de maca, pra sala de raio x. Foi acidente. Revisei o texto inteiro e ele ainda não saiu de lá.

Aí olho pra mim e me sinto egoísta. Aí olho pra mim e vejo como o meu problema é minúsculo perto desses dois e das famílias deles. Aí vejo como profissionais de saúde têm que ter sangue frio, calma, pensamento rápido e inteligência emocional. Além de conhecimento e sabedoria. Mesmo me achando egoísta, me sinto um pouco mais humana depois dessa situação. Me ajudou a olhar menos pro meu próprio umbigo.

E a última frase que escuto do médico, já paramentado com a roupa da cirurgia, foi se já autorizaram a sutura do rosto do homem acidentado.

Eita, o cara da maca saiu da sala de raio x. Tá com colar cervical e parece que com a perna direita enfaixada. Deus tome de conta de nós todos e nos faça mais amorosos e humanos e menos egoístas.


[15:50]
Quatro horas e 20 minutos depois que cheguei ao hospital, saí de lá com o diagnóstico: entorse no tornozelo (de novo!). Mas dessa vez não precisarei imobilizar. Pulos de alegria! Pelo menos na minha imaginação. Ainda vi o homem de meia idade sair do elevador de maca, com a mão enfaixada. E a esposa toda orgulhosa e emocionada. O médico que ia chegar nunca chegou. Fomos atendidos pelo mesmo médico de de manhã, que saíra para a cirurgia de emergência e cujo plantão ia de 7h às 19h. O plantão dos outros funcionários do hospital, aos domingos, também é de 12h. É uma baita carga horária!

Quando entrei no consultório para o retorno, o médico pediu desculpas pela demora e por toda a situação. Perguntei se ele tinha almoçado. Não. O cheiro de café preto perfumava o consultório. Foi o almoço dele (e já era quase 15h). Perguntei pelo homem da cirurgia do dedo: "acho que consegui salvar o dedo dele. [Que lindo!] Temos que esperar e ver daqui a alguns dias". Falei com a esposa, ela estava muito feliz por não precisar amputar o dedo do marido e porque a circulação estava normal em todo o dedo (ah, não era o indicador, era o polegar).

O outro homem, aquele que chegou depois, mais grave, teve parte do crânio afundada, fraturas no joelho e no ombro. O médico disse que ele estava de moto, embriagado e sem capacete.
. . .

Tô em casa com um saco de gelo no pé, "morta" de feliz!  Meu estado de saúde não é nada grave, mas aceito visitas mesmo assim!  

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Nossa língua portuguesa

Dois vídeos sobre o mesmo assunto: o Brasil, sua cultura, sua língua, seu povo.

Neste, o garoto fala de maneira bastante tocante sobre nós.




Após assistir a esse outro (abaixo), penso com meus botões como é curioso observar que, muitas vezes, nem percebemos tudo isso, esses detalhes sobre nossos costumes. No entanto, infelizmente, uma coisa já observo: muita gente teclando no celular enquanto almoça, o que é verdadeiramente triste. Por isso que adoro a mensagem da minha atual foto de capa no facebook:

"Não temos wifi. Conversem entre vocês"

Nada como o olho no olho, o sorriso, o abraço. Celular é pra ajudar nossas vidas, não pra atrapalhar.




Moral da história: faz bem olhar para os pontos positivos e se valorizar ao invés de acabar com o próprio chão e só buscar referências no estrangeiro. Nossa grama também é verde.

domingo, 3 de agosto de 2014

Sertão, posso um dia sair de ti, mas tu nunca vai sair de mim

"Por ser de lá
Do sertão, lá do cerrado
Lá do interior do mato
Da caatinga e do roçado
Eu quase não saio
Eu quase não tenho amigo
Eu quase que não consigo
Ficar na cidade sem viver contrariado"
(Dominguinhos)



Ô Dominguinhos certeiro! Eu também, Dominguinhos, quase que não consigo ficar na cidade sem viver contrariada. A vida urbana da cidade grande tem suas vantagens, mas a vida sertaneja também. O céu estrelado que na capital não tem igual, as orquestras diárias de coachar de sapos, de cantos de passarinhos, cocoricós de galos e relinchar de jumento. Eu tenho um primo que já colocou o relincho de um jumento como o toque do celular. Num é amor demais por esse sertão? Quando o telefone tovaca, todo mundo que ouvia ria. Porque sertão é isso, sertão é felicidade, é vida simples, é gente humilde que dá até o que não tem pra receber, com a maior alegria, cada nova visita. Seja da família ou não. Basta um "Ô, de casa" que o "Ô, de fora" é respondido de coração aberto e com toda a franqueza do sertanejo.

Sertão, posso um dia sair de ti, mas tu nunca vai sair de mim.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Quando os escutar novamente, saberei que foi gol

Se tem uma coisa na qual o Brasil é craque, é fazer as coisas de última hora. Então vai ter Copa sim e, por sinal, ela acabou de começar. Dei uma checada na varanda há alguns minutos. Do décimo andar do meu prédio pude ver um carro circulando - um único - e um único homem na rua, mais precisamente na parada de ônibus.

A minha televisão está desligada. Mesmo assim escuto a voz do narrador pela janela e os gritos ansiosos dos vizinhos. Da rua escuto alguns passarinhos e sons de cornetas. Neste momento, não há fogos de artifício. Quando os escutar novamente, agora que a bola já está rolando, saberei que foi gol.

sábado, 26 de abril de 2014

Educação, por que não na televisão (aberta)?

"É um novo sonho de consumo. A escola particular vem antes da casa própria e do carro novo a partir do momento que a classe C tem algum acesso a consumo. Só não estuda na escola particular quem não pode pagar, ninguém fala que vai pôr o filho na escola pública porque quer', afirma Benjamin Ribeiro da Silva, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particular do Estado de São Paulo (Sieesp)".


Tá vendo! As pessoas têm sede de educação independente da classe social a que pertencem. Tirei o trecho acima da reportagem de Luciano Máximo ao Valor econômico "Escola pública perde alunos com alta da renda no país" (na foto acima). Como comunicóloga que sou, lanço meu olhar sobre a mídia brasileira e percebo como ela não cumpre seu papel informativo e educativo, previsto na Constituição de 1988. Trago um trecho do professor Sérgio Mattos¹ para resumir a lei:

A carta de 1988 também fixou normas para a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão. De acordo com o artigo 221, as emissoras devem promover programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas, procurando estimular a produção independente, visando a promoção da cultura nacional e regional.

Veja também esta fala de uma das entrevistadas, uma ex-estudante de escola pública: "Fiz amigos legais, mas sempre reclamava para os meus pais: 'Sentia falta de aprender e estudar de verdade'", diz a aluna. Então não me venham dizer que o povão (nem sou muito fã dessa nomenclatura...) quer programação de baixa de qualidade. Eu defendo uma mídia de qualidade, sobretudo televisiva, com muito mais programas conforme previsto na Constituição. Vai dizer que daria não I|BOPE? Essa reportagem do Valor é somente uma prova de que o povo quer educação. Por que não colocar essa educação dentro da televisão?

Sabe o programa Bem estar, da Rede Globo? Avalio-o como um programa educativo de altíssima qualidade. Dinâmico, com informações úteis, com uma maneira interessante de transmitir os conhecimentos, com profissionais de respaldo, além de todo o aparato audiovisual. E pelo tempo que o programa está no ar, acredito que tem dado bons resultados à emissora. Portanto falta de audiência não deveria ser a desculpa para não se cumprir a Constituição.

¹MATTOS, Sérgio. História da televisão brasileira: uma visão econômica, social e política. 2. ed. Petrópolis: Vozes. 2002.

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Meu texto acabava aqui. Mas ao retomar a leitura no Valor econômico, achei esta outra reportagem "Número de assinantes de TV paga cresce 9,5% em 12 meses", o que me leva a questionar por que isso ocorre. Pergunto-me se os assinantes não estariam atrás de educação, informações úteis, conhecimentos especializados, programas de debate... pelo menos os programas de debate comprovei, na restrita pesquisa desenvolvida no meu TCC, que os telespectadores da TV aberta entrevistados queriam mais deles.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Socorro! Alguém salve o Brasil

Imagem: sousabara.com.br
Amanhecer o dia desse jeito não é bom... acabei me lembrando do Chapolin Colorado. O hospital que está sendo construído em Bebedouro (SP) corre risco de desabamento, denunciou o telejornal “Bom dia Brasil” (TV Globo) de hoje. O prédio ainda está em fase de construção e apresenta vários defeitos, como apresentou a reportagem. Em seguida, uma matéria falando de uma escola de Aracaju que mudou o uniforme dos alunos para adequá-lo à nova logomarca da prefeitura. ¬¬ Para piorar, apenas UMA camisa foi entregue a cada criança e quem não comparecer à escola com o uniforme correto não pode assistir à aula!

Quando eu achava que os absurdos haviam acabado, pois não!!! Uma cabeça foi encontrada em praça pública numa cidade que não lembro qual era! E tudo é isso absurdo, e todos os dias vemos nos jornais e seguimos nossas vidas normalmente. Mas só se forem vocês, porque eu não sigo normal. Eu sigo indignada porque acho tudo isso um absurdo! Nunca vou me acostumar com essas coisas. Como disse Alexandre Garcia, a lição brasileira de que o ter vale mais do que conteúdo já chegou às escolas brasileiras. Se os jovens são o futuro da nação, você consegue imaginar como essa nação será daqui a 20 anos?

Daí, em reportagens seguintes, a notícia de que uma ex-cuidadora de idoso foi presa por agressão, sim, ao idoso. Mas por que a mesma medida não chega (e com a mesma rapidez) ao caso do hospital que corre risco de desabamento sem estar nem pronto? Foram milhões gastos na obra que têm que ir pro lixo. Isso não está certo...

Chapolin Colorado, bem que você poderia nos defender. Mas você não pode fazer isso. =( Nem o Batman, nem o Super-Homem, o Thor, o Homem de Ferro. São tantos super-heróis, mas nenhum deles – tão astutos nos filmes e HQs – pode fazer coisa alguma. E agora, José? Me pergunto até quando vai ser assim, onde vamos parar. Há um preço para tudo isso e certamente não sairá barato.

O jornal ainda não terminou. As lindas notícias continuam... =( À noite terá mais, amanhã também, e depois também. Sou uma brasileira triste com o meu país. Alguém salve o Brasil, por favor, alguém. Antes que seja tarde demais

domingo, 16 de março de 2014

O verde do sertão

ES: “Brasil es un país de muchos paisajes y riquezas desconocidos” es como empieza este video (disponible apenas en portugués) de un periódico cearense. Las imágenes capturadas se pasan en Ceará, uno de los estados brasileños que suele sufrir con los períodos de seca. Aun así hay “oasis” con un aporte pluvial que mantiene increíbles áreas verdes de donde emana toda suerte de vida en bichos y plantas de la más bella diversidad. Estos sitios se configuran como pedazos de Mata atlántica, esparcidos en varias zonas del estado, a ejemplo de la Serra da Ibiapaba y de la Serra da Meruoca.

¡Es de verdad increíble! Hay verde por todos los lados a los que se alza la vista. Podéis ver un poquito en este video, que en realidad es solo una llamada para el reportaje del periódico cearense Diário do Nordeste sobre los paisajes verdes de la región.

Hay otras zonas de Mata atlántica, como la Chapada do Araripe, al sur del estado de Ceará, en la ciudad de Crato. Ella también tuvo lugar en un reportaje en dicho periódico.  

En contrapartida a todo esto, prácticamente no hay preservación, consciencia ambiental, censo de colectividad, de proteger lo nuestro. El pensamiento general es disfrutar, disfrutar y disfrutar. Sacarle todo al medio ambiente. Si algo queda al fin, pues es lucro, porque todavía hay de donde sacar fácilmente las cosas, frutas, madera para muebles, etc. Sí, desafortunadamente es lo que parece que piensan la mayoría de los brasileños.

Me deja muy triste que uno no cuide de lo suyo mientras hay tiempo para hacerlo. Sobre todo cuando esto no afecta solo al suyo, sino a todos. Pero el tiempo, de la misma manera que la naturaleza, se desgasta. Toca cuidárselos antes que el tiempo se nos lleve a nosotros bajo tierra o que la naturaleza se la lleve toda la Tierra, bajo vulcanos, tsunamis u otros fenómenos que demuestran su rabia con el tratamiento que esta tierra (no) recibe de los humanos.

PT: Como seria lindo que, no Brasil, nos preocupássemos - enquanto ainda há tempo - com nossas riquezas naturais. Consciência ambiental e preservação, no entanto, parecem ser valores não cultivados nestas paragens. Mas um dia a natureza dá o troco e contra a natureza em fúria mesmo o mais inteligente dos animais, o homem, brindado por Deus com a razão, pouco pode fazer.

O que me motivou a escrever foi uma reportagem especial do Diário do Nordeste intitulada "O verde do sertão". Um dos textos fala sobre a cidade Crato como um oásis no meio do sertão. Tendo nascido neste município, já tive oportunidade de visitar a Floresta Nacional do Araripe algumas vezes. É um lugar incrível. Se lá, que é uma zona de preservação ambiental, encontramos lixo no meio da mata, nem falo da cidade, em que a todo momento vejo gente jogando lixo dos veículos para a rua, o que muito me entristece. E nos ônibus então, a situação parece ainda pior. A cidade quase não tem lixeiras e isso é um problema. Porém o que custa seguir viagem com o pacote de biscoito (ou seja lá qual for o objeto) consigo mesmo até encontrar uma lixeira ao invés de poluir o próprio local se vive? Pelo que vejo, a maioria das pessoas não está aí.

Não tenho poder de enfiar consciência ambiental em mentes alheias. Tampouco estou livre de deslizes. Mas a minha parte pretendo fazer.

Para ver o vídeo feito pelo Diário do Nordeste no intuito de divulgar a matéria especial, basta clicar aqui. É lindo quando começa a chover. Simples, mas lindo.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Devaneios sobre a vida social virtual

É curioso perceber como a tecnologia entrou e tomou espaço na minha vida e nas minhas rotinas. Falo das novas tecnologias e dos novos hábitos que elas me trouxeram, o celular, a internet sem fio, o facebook. Até ao whastapp me rendi!

Hoje uma linda lua brilha no céu. Lua cheia, daquelas que nascem amareladas, que exortam contemplação. Coisa de Deus mesmo! Quando a avistei, quase automaticamente pensei em fazer uma publicação no facebook. Ensaiei comentários sobre a lua. Cogitei colocar o link de uma música muito agradável aos meus ouvidos que cita a lua.

E me pego pensando nessas atitudes, compartilhamentos, vida social virtual, curtidas e comentários. É muito legal e, de fato, tudo isso faz parte da minha vida atual. Mas nunca vou abrir mão dos olhos nos olhos, de um abraço sincero, do sorriso ao vivo e das pessoas em carne e osso ao meu redor.

Ao vivo está bem melhor que nessa foto