quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Tudo está no lugar, inclusive eu

Fui iniciada, foi singelo e lindo. Rasgou-se o véu. Foi (re)aberto o canal da energia cósmica para a energia vital de uma vez por todas, para sempre!

“Eu sou a melhor Marília que eu posso ser” foi o que a reconexão aflorou em mim de maneira simples e forte. E isso faz muito sentido. Isso me preenche, me deixa serena, me empodera. Plenitude, paz, completude, quebra-cabeça que se encaixa. “É vento que venta” como diz o filósofo Clóvis de Barros Filho =) É sentido que se faz =) É simples, é lindo, é perfeito.


E o sentido fez-se. E eu sou a melhor Marília que eu posso ser. E basta. Basta e me basto. Tudo está no lugar, inclusive eu.


É fantástico!



Depois da iniciação, sentei um pouco, deixei aquela energia fluir, chorei, senti, me empoderei daquilo. Plenitude e sentido. Achei o que buscava. Buscava a mim, buscava a melhor Marília que eu posso ser, que sou. E encontrei, me encontrei.

Precisei de psicoterapia, Eneagrama, Método CIS, constelação familiar, meditação e Treinamento Você pra chegar ao Reiki como cheguei, aberta a mim mesma, aberta a receber essa energia. Tudo aconteceu na hora certa, no momento propício. Que paz, que sentido, que ausência de preocupação, que serenidade... me faltam palavras para descrever o que vivo. Sou grata!



Marília Pedroza


18.12.2015
Seis dias depois da Iniciação de Reiki Nível I – O Despertar, com os Mestres Pilho e Layanne

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Seja quem você é e não o que os outros esperam que você seja

"Despedidas surgem sem aviso prévio. Corações são partidos. Por aí, muita gente fica sozinha. A solidão é uma coruja que surge na noite escura. Ela repousa na janela de nosso sono e fica ali, à espreita. Enquanto dormimos, a ave soturna vigia nossos sonhos.

Muitas pessoas ficam sós, e assim pretendem ficar, por opção consciente e resoluta. Porém, há almas solitárias que voam por estrelas perdidas, à procura de outra alma também sedenta de amor. Mas, por algum motivo, ninguém se encontra. E por que é tão difícil encontrar alguém para amar?

O medo de se envolver e de sofrer parecem ser as principais dificuldades das pessoas. Por isso, é muito mais fácil se apegar a qualquer coisa para não se sentir sozinho. Nossos olhos e ouvidos são bombardeados o tempo todo. Parece não haver espaço para qualidade em meio a essa quantidade de informações (muitas, nem sempre verdadeiras). Nos robotizaram em um mundo de soluções rápidas e práticas. Ficou mais seguro relacionar-se por trás da tela do celular, sozinho, de sua casa, do que dividir o mesmo ambiente com a outra pessoa. E, nessa confusão de sentimentos, o amor fica sufocado. Ele se dilui pela falta de vínculos e laços sólidos. Assim, fica impossível enxergá-lo em sua essência.

Uma pessoa não é um objeto estocado em prateleiras para se experimentar e trocar na primeira dificuldade. Relacionar-se com alguém requer desprendimento e coragem. Relacionamento não é algo que você fica provando semana sim, semana não, ou só quando quiser. Se não estiver a fim de cair de cabeça numa relação, é melhor nem começar.

Aquela velha história ainda é válida. Só atrai o outro quem estiver amando a si mesmo e ao próximo. Mesmo que sejamos seres imperfeitos em busca da felicidade, e que soframos quando não está tudo perfeito, ainda somos parte de um todo. Estamos todos juntos. Porém, somos incríveis quando nossa singularidade nos define.

Apesar de toda confusão lá fora, e de qualquer insegurança aí dentro, não deixe de ser você mesmo. Sobreviva àqueles que se julgam superiores. Seja quem você é e não o que os outros esperam que você seja. É aqui dentro da gente que vive o que realmente importa e que brilha a luz que o outro enxergará.

Não perca o amanhã tentando entender o ontem, esqueça a tormenta que passou. Liberte-se do medo de amar. Preste atenção nos detalhes e abra o seu coração. Quando se perder em uma névoa de desilusão, e achar que não existe outra solução a não ser desistir de si mesmo, reconheça-se. Ame-se. Acorde e olhe o mundo com a ansiedade de uma criança inocente, mas com a serenidade de um adulto maduro.

Pode ser que não seja fácil encontrar alguém disposto ao amor. As pessoas estão cada vez mais individualistas, acostumando-se às relações cibernéticas e superficiais. Mas, ouça… Tem um pássaro cantando no seu peito. É o canto do deslumbramento.

Acontece quando você menos espera. Quando você já nem pensava mais em voar tão longe."

Por Rebeca Bedone

terça-feira, 7 de julho de 2015

Sí, se puede!

E quem foi que disse que você não é capaz?
Quem disse que eu não sou capaz?

Sí, se puede!


sábado, 14 de fevereiro de 2015

Perdida

Quando me perdi, você se perdeu comigo. Quando te beijei, não, não foi aí que me perdi. Aí já estava perdida. Comecei a me perder quando você me deu bola. Sim porque, na minha cabeça, eu te vi primeiro. Então comecei a sair de mim para estudar você, desde a nossa primeira conversa longa. Descontraída, sem pressa e sem pretensão. Quer dizer, eu tinha pretensões, mas não sabia se você tinha também.
          Quando a gente se viu de novo, de novo eu te vi primeiro. Por sorte estava com uma boa amiga, que me ajudou a não me perder de vez. Pelo menos não ainda. Mas aí nós nos vimos. E não precisava de tanta conversa furada. Não precisava, mas foi bom. Já estava perdida.
          Quando você me beijou, só me deixei perder mais. Me perdi nos teus lábios, nos teus braços. Quando me achei, resolvemos ver o show. E não é que ao vivo a banda era mesmo boa?! E essa parte foi tão boa quanto a primeira, porque eu estava perdida na música e no teu abraço. Quer dizer, eu estava achada, achada nos teus braços. Me deixei perder com você e foi uma plenitude só.
          Mas com o passar dos encontros, uma viagem, bastante conversa e muitos dias sem te ver, comecei a me perder de outro jeito. E do outro jeito era ruim, sufocante. Eu já não me perdia, me consumia, me corroía. Já não era eu e eu não sei bem o que era, mas era ruim. Então eu me culpava e culpava a ti. Mais a ti que a mim.
          Nisso, a gente nem tinha se reencontrado ainda. Então me perdi por acreditar ter te perdido. Aí não foi só ruim, como triste. E quando eu estava me perdendo no desespero da desesperança, que sorte de ter os amigos que tenho. Me ajudaram a ver que eu estava me perdendo era de mim.
          Foi quando parei de te estudar e voltei o olhar para mim. Aí foi bom, pois quando te reencontrei, começava a me achar. Também me perdi e me senti estranha nesse me achar. Mas agora que me achei em mim, é mais tranquilo me perder.
          Me deixo perder quando estou com você. Mas não tenho mais medo de te perder quando você vai embora. Você se vai e não fico com buracos ou lacunas. Continuo bem. Descobri que o sentido está em mim, não em você. Então agora é mais tranquilo me perder.
          Ontem mesmo me perdi nos teus beijos, no teu abraço e no teu cheiro. Foi lindo quando nos perdemos nos nossos risos, porque quando me perdi, você se perdeu comigo.

Marília Pedroza
12/02/2015

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Por que não assumir o amor?

Adorei todos os curtas da série "El amor mola". Mas este aqui me emocionou:




E é legal perceber o amor nas diferentes fases da vida e como os jovens teimam com os joguinhos e tardam em assumir o que querem.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Chuva que molha a alma

Da chuva gosto de tudo.

Do céu bonito pra chover, do vento que antecede a chuva. Acho os relâmpagos tão lindos! O cheirinho de terra molhada, a zuada da biqueira caindo no chão indolente quase a fazer buraco. Água para as plantas, para os passarinhos se banharem, pra infiltrar no solo sedimentar da chapada e depois reaparecer em mananciais por todo o vale.

Esse barulho da chuva... sempre me traz tranquilidade.

Crato, 02 de janeiro de 2015