quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Também no Blog do Labjor

Caros leitores,

pra quem acompanha o que escrevo aqui, agora tem a oportunidade de ler ainda mais textos meus. Estou estagiando no Labjor, Laboratório de Jornalismo da Universidade de Fortaleza, que tem vários produtos impressos e um virtual: o http://blogdolabjor.wordpress.com/. Todas as matérias e fotos são produzidas pelos alunos do curso de jornalismo da Unifor. O blog é atualizado diariamente e traz notícias que vão além da Universidade. Enquanto no hojeediademarilia escrevo textos de vários tipos, no blogdolabjor todas as matérias são jornalísticas.

Ali você também encontrará as publicações impressas feitas pela equipe. E não nos subestime. Somos reconhecidos nacionalmente. A revista A ponte, o Jornal Mural e o Sobpressão já foram premiados mais de uma vez no Intercom, o congresso brasileiro mais importante na área de comunicação e um dos mais importantes na América Latina. Num é mole, não.

Por enquanto só fiz três postagens no blog do Labjor. Aí vão os links pra quem quiser conferir:

Um abraço e boas leituras!

domingo, 28 de agosto de 2011

Em nome da justiça e de direito

Nunca sei se foi painho ou meu tio quem me deu essa poesia. Mas ela é de um terceiro homem, um que já foi até governador da Paraíba. Há 37 anos (e 2 dias) ela foi escrita. As folhas amareladas, manchadas pelo tempo, e a grafia de máquina de escrever são a prova.  Acredito que sou detentora de uma das versões originais. Pra quem gostar, a resposta do juiz tá no link ao final. Boa leitura.


"Exmº Sr. Dr. Juiz Substituto desta Comarca


Roberto Ferreira de Sousa, brasileiro, maior, estudante, residente nesta cidade, por seu procurador e advogado no final assinado, constituído conforme instrumento procuratório anexo dos autos de processo que lhe move a justiça Pública desta Comarca, expediente de 5º Ofício, desejando que lhe seja entregue o “Violão” que acompanhou o inquérito policial, expõe e requer a V. Exª, o seguinte:

O instrumento do crime que se arrola
nesse processo de contravenção
não é faca, revólver, nem pistola,
é simplesmente, doutor, um violão.

Um violão, doutor, que em verdade
não feriu, nem matou cidadão;
feriu, sim, mas a sensibilidade
de quem o ouviu vibrar na solidão

O violão é sempre uma ternura,
instrumento de amor e de saudade;
o crime a ele nunca se mistura,
entre ambos inexiste afinidade.

O violão é próprio dos cantores,
dos menestréis de alma enternecida,
que cantam mágoas, que povoam a vida
e sufocam as suas próprias dores.

O violão é música e é canção,
é sentimento, é vida e é alegria,
é pureza e é nesta que estasia,
é adorno espiritual do coração.

Seu viver como o nosso, é transitório,
seu destino não se perpetua;
ele nasceu para cantar na rua
e não para ser arquivado num Cartório.

Ele, doutor, que é suave lenitivo
para a alma da noite em solidão,
não se adapta, jamais, em um arquivo
sem gemer sua prima e seu bordão.

Mande entrega-lo pelo amor da noite
que se sente vazia em suas horas,
para que volte a sentir eterno açoite
de suas cordas finas e sonoras.

Liberte o violão, doutor juiz,
em nome da justiça e de direito...
será crime, porventura, um infeliz,
cantar as mágoas que lhe enchem o peito?

Será crime, afinal, será pecado,
será delito de tão vis horrores
perambular pelas ruas um desgraçado
derramando nas praças duas dores?

Mande, pois, libertar da agonia...
a consciência, assim, nos insinua.
não sufoque o cantar que vem da rua,
que vem da noite p’ra saudar o dia.

É o apelo que aqui lhe dirigimos
na certeza do seu acolhimento;
juntada desta aos autos nós pedimos,
e pedimos, enfim, deferimento.


Campina Grande, Pb, 26 de agosto de 1974
Ronaldo da Cunha Lima – Advogado."

sábado, 27 de agosto de 2011

Dó-ré-mi fantástico!

23 de março de 2009

Na principal estação de trem de Antuérpia, Bélgica, a voz de Julie Andrews soou de repente nos alto falantes. Ao som de Dó-Ré-Mi, passageiros tiveram uma segunda-feira mais alegre. Foram 200 dançarinos e 4 semanas de ensaio, mas o resultado ficou surpreendente.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Livros gratuitos. Só na web =)


Foto do blog: sonhosdebonecaa.blogspot.com

370 livros sobre redes sociais, comunicação e web 2.0 para download no Blog Mídia8, acesse:



Existem opções em português, inglês e espanhol. Não dá pra ficar de fora dessa.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Eu não preciso disso...

Me desculpem todos os meus colegas jornalistas. Mas há uma defasagem, sim. Precisamos de uma mudança pra ontem. E daí que vamos pra uma redação? Só por isso a nossa única habilidade é escrever?

Como uma repórter trabalhando numa redação, não precisarei tratar as imagens no Photoshop. Nem precisarei dominar Corel draw ou Adobe ilustrator para criar charges, logos ou ilustrações pro jornal, porque tem um artefinalista, ilustrador ou diagramador ali pra fazer isso. Uma equipe, na verdade. Não precisamos, mas aprendemos a mexer nesses programas. É cadeira obrigatória inclusive. Em 2008.1 tive aulas  com noções de Photoshop, Corel e InDesign e uso os três até hoje.

Por que não incluir um programa de edição de vídeo, um de construção de sites? Escrever bem é somente um dos atributos do bom jornalista. No momento de convergência midiática que estamos vivendo, não dominar essas tecnologias é uma incoerência. É uma limitação enorme pensar que não preciso aprender porque não usarei, porque alguém fará por mim. Ora, 10 anos atrás eu estava criando minha primeira conta de e-mail. Hoje acesso a Internet do celular, falo com pessoas e leio notícias de outros países, recebo propagandas de acordo com minhas preferências, posto um vídeo que em menos de 24h pode virar uma febre e tantas outras POSSIBILIDADES.

Mudou muito!
Aí vamos nós continuar como estamos? Pô... não dá! História não é só guerra e morte. História é agora e quem faz a História sou eu e você. Somos nós. Nós que nos adaptamos ao celular a ponto de não conseguir mais viver sem ele. Nós que aceitamos, gostamos, compramos e usamos o computador, o notebook, o netbook, a tablet, o ipad e várias outras novas tecnologias.

Há 10 anos eu não sabia que hoje estaria assim. E daqui a mais 10 anos, como estará?

O repórter que escreve pro caderno Regional do Diário do Nordeste, que tá lá em Juazeiro do Norte, escreve e faz as fotos. Alguns dos repórteres que escrevem pro Diário do Nordeste aqui mesmo em Fortaleza, escrevem e postam vídeos no portal. Vídeos editados por eles mesmo. Os correspondentes internacionais da Globo produzem, escrevem, gravam, editam e mandam o material prontinho pra cá. E às vezes a superequipe que faz isso é composta por um cinegrafista e um repórter. E aí, quem dá de conta da edição de vídeo? Você não fez essa cadeira na faculdade, né...

Que pensamento mais limitador! Temos que aprender sim, um pouco de tudo. Não preciso ser uma expert, mas ter noções para caso seja necessário, para poder me comunicar com os desenvolvedores. Se fosse pra seguir com esse pensamento limitado, então eu deveria questionar por que temos a disciplina Fotografia I e Fotojornalismo. É pra me dar noções, porque eu preciso delas. Do mesmo jeito que preciso de noções de edição de vídeo, de construção de sites, de design gráfico. Quem sente afinidade se aprofunda depois, compra uma câmera profissional, segue seu rumo.

Mas fala sério, ficar pensando que não preciso porque alguém fará por mim... Vai nessa. Aí teu mecânico vai te enrolar porque ele vai trocar a vela do motor do teu carro que queimou (peço uma licença poética pra escrever em Cearês) e tu nem vai saber que ele trocou por uma usada, porque tu não conhece, nem sabia que motor tinha vela. Depois ainda coloca a culpa no brasileiro, que é assim, que é assado. Mas tu não pode falar nada, porque tu também não conhece.