segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Revolução!

/me empolgada

Esse /me só entende quem é dos tempos de irc, mirc, scoop e bate-papos afins. Hoje tive aula de Linguaje y guión multimedia (guión = roteiro), uma cadeira que me surpreendeu desde a primeira aula. Achava que ia ser besta e essas coisas, mas hoje penso que vai me acrescentar muitãozão. Adoro faculdade! Abre a cabeça! Gosto mesmo disso, gosto de estudar, ler, grifar e sublinhar, anotar, buscar palavras no dicionário. Na verdade, "estudar é um trabalho árduo", já dizia minha professora de português da oitava série, Tenente Saray (hoje já deve ser major... enfim). E concordo plenamente: estudar dá sono, cansa, às vezes é chato que só... mas saber... putz, saber é muito bom! E como eu quero saber muito e o melhor método que arranjei pra isso até agora foi estudar, acabei pegando gosto por isso também.

Daí hoje as aulas começaram de verdade, sem bla bla bla introdutório da disciplina (bla bla bla mas sei que é necessário), sem feriado nem imprensados. Aula de verdade, meu amigo! O curso de francês também começou hoje, aí estou superempolgada! Sei que vai ser uma misturazona de espanhol, português, francês e inglês (falo nesse último idioma com alguns intercambistas), mas estou aqui é pra estudar mesmo e adoro isso, então agora é dar o gás e terminar de descobrir "minha" biblioteca e "minha" faculdade. Porque a estrutura aqui deixa a minha querida Unifor no chinelo. Três andares pra cima e um pra baixo só na faculdade de Comunicação social. Aqui os alunos aprendem a manusear a câmera, filmam, editam vídeo, aprender a pilotar a mesa do operador de áudio, técnicas de iluminação. O aprendizado vai daí até disciplinas que puxam mais a consciência crítica (que eu adoro).

E a postagem não ia ser sobre isso, ia ser uma reflexão sobre como tudo mudou em 20 anos. Mas, já que não sou filha da pauta (essa só meus amigos jornalistas vão entender) e nada é engessado nesse blog, vamos lá. Como já escrevi um pouco e não quero cansá-los nem deixar a reflexão de lado, que ela seja breve.

Gente, vim acessar a internet pela primeira vez em 2002 pra conversar nos chats a que fiz menção lá em cima (mirc). Na época meu pai me ajudou a criar uma conta no zipmail, que ele também usava. E vale ressaltar que a World Wide Web tem "data de nascimento" registrada no mesmo ano em que nasci, 1989. E de lá pra cá mais mudanças vieram: aqueles bate-papos deram lugar ao MSN, veio o boom do google, as redes sociais e toda a revolução junto. E hoje temos mais e mais mudanças e numa velocidade cada vez mais rápida. E a geração atual não pode ignorar esses avanços, e sim adaptar-se a eles. Claro que isso não tem só aspectos positivos. Um ponto negativo que abre margem pra outra reflexão imensa é: muita informação jogada na web não implica em muito conhecimento. Só porque há muita informação disponível não significa que a sociedade esteja bem informada.

Mas repare na mudança: 21 anos atrás a web foi criada. Hoje, eu, por exemplo, já tenho duas contas de e-mail, incluindo MSN (já cheguei a quatro!), no skype, no twitter, no orkut e aqui no blogger. E brevemente uma no facebook, porque não quero ficar pra trás. E isso é pouco perante vários outros usuários. E pergunto: onde vamos parar? Parar não, porque acho dificílimo pararmos a essa altura do campeonato, mas onde vamos chegar? Para onde estamos indo com tantas contas eletrônicas e tantas redes sociais? Será que alguém sabe responder isso? Por enquanto eu também não sei e nesse momento quero jogar as perguntas pra vocês. Mas sei que vou me adaptar a toda essa revolução porque isso é história.

Outro devaneio meu é quando pessoas vêm me dizer que visitam a Europa (por exemplo) e se sentem "poxa, estou onde aconteceu a história, onde passou Napoleão Bonaparte, onde aconteceu isso e aquilo,...!". Certíssimo, a história passou por aí mesmo. Só que a história, essa mesminha aí dos livros de História, também é AGORA, po! Essa revolução da internet, da informação, do conhecimento. Globalização, neoliberalismo, marketing, crises em níveis globais, redes sociais... tudo isso também é história. É que ela ainda não foi contada nos livros de História, por enquanto só nos jornais. Jornais! Eu ajudo a escrever a história, cara! Isso é muito massa! E esse intercâmbio aqui tá abrindo minha cabeça mais ainda pras possiblidades de eu - como jornalista - escrever/contar a história. Cada dia adoro mais essa minha profissão! Empolgada demais!

Putz, ficou grandão! Desculpa, galera... tinha que escrever. E vocês, vocês que gostaram da mudança, da revolução e afins, vejam esse vídeo: The machine is Us/ing Us.

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