domingo, 29 de maio de 2011

Repensando o carnaval

Fazendo uma limpeza no pc encontrei um vídeo que chegou até mim por e-mail na época do carnaval. Mas, Marília, o carnaval já passou! Passou mesmo. Mas o vídeo é tão bom que vale a pena postá-lo mesmo fora de época.

É um comentário da jornalista Rachel Sheherazade sobre uma parte do pão e circo brasileiro mas conhecido como carnaval. Se tiver curiosidade, veja a repercussão no Youtube. A própria jornalista fez um comentário no dia seguinte, em que relatou que o assunto chegou a ser o 9º mais comentado no ranking brasileiro do Twitter. Depois dessa ela foi até promovida.


Uma das morais da história (que casa com o debate filosófico entre  Luiza Paiva, Jimmy Moreno, Fernanda Sleiman, Ione Lacerda e Vilma Girão depois de ter assistido a Tropa de elite 2): dá pra viver sem se prostituir.

2 comentários:

  1. Tempo ocioso, brincando de colocar meu nome no google e olha que achei...

    Já tinha visto esse video, feliz dela que tem essa liberdade toda em suas editorias...
    Em relação ao carnaval, lamentável o que ele se transformou... eu que estudo música antiga me pego pensando... nasci, de verdade, na época errada, distorceram tudo, a festa, a música... as pessoas, hoje o sentido é outro e desconhecem o original... que é tão belo. Graças a Deus essas músicas, duram um mês, somente aquele carnaval, aquele ano... sucesso de carnaval é passajeiro? pergunta Noel Rosa, Ataulfo Alves, Geraldo Pereira...
    Hoje, focaram a música ao sexo. Nada a ver no contexto, puramente musical. Uma coisa é música e a outra é sexo. No mais puro lixo musical está esse gênero chamado bunda. Essa parte do corpo humano, principalmente da mulher, não deveria ser relacionada à música. Falo dessa relação música com o vulgar. A música é mágica, não tem língua, dialeto, cor, raça e, por aí vai. Ela é mágica desde a sua essência, para ser ouvida, sentida na alma, no coração e no sentimento mais profundo que possa existir na face da terra.
    Ai vem a dança, que não precisa nem me estender muito... qual serio o outro jeito de dançar "Tô ficando atoladinha"?
    Bueno... acho que já escrevi um livro... mas nem tudo está perdido... eu acredito no Maracatu da Domingos Olimpio, Nas Escolas de Samba do Rio (sem a influência da Globo), No Bloco do Cosentra Mais não Sai que todo ano resgata as marchinhas antigas... ainda tem gente lutando pra que não morra a raiz!
    Beijooo

    ResponderExcluir
  2. Ei, ei... no nosso imenso leque musical tem uma que me marcou: pocotó pocotó pocotó pocotó, minha eguinha pocotó. O que doi mesmo é ver o Brasil sendo lembrado por isso. Até gosto da diversidade, acho bastante saudável. Mas às vezes o pessoal desvia a coisa e ultrapassa a fronteira do ridículo. Uma coisa que eu não entendo é como, como meu Deus, certas coisas têm tanta audiência! Mas... perder a esperança pra quê? Bola pra frente e vamos aí divulgando o que acreditamos. Um abraço, Fernanda. Sinta-se sempre à vontade pra comentar.

    ResponderExcluir