domingo, 25 de julho de 2010

Soneto a Marília

Conversando com um amigo poeta sobre o blog (há três dias), acabei ganhando uma poesia. ;D Então, vou colocá-la aqui com comentários do próprio autor. Espero que vocês também gostem.

SONETO A MARÍLIA

Palavras são sinais do coração

Cantadas pelas mais diversas bocas:

Da fraca língua com sua voz rouca,

Ao tatear do braile com as mãos.

Palavras, o recheio mais melódico

Lançadas de mil bocas de tenores.

Entre jornais, o anúncio de horrores.

Entre amantes, do amor um módico.

Palavras, um transporte valoroso

De idéias, sentimentos, sonhos lindos

Da alma alegre e da alma aflita.

Na voz se vão em dois segundos findos,

Mas no eterno tão maravilhoso

Se fundem quando brotam pela escrita.

(Felipe Nobre)

Previamente peço desculpas por quaisquer falhas. Mas como fiz na pressa, pra te presentear por causa do blog, espero poder contar com a compreensão da destinatária. Tendo em vista seu novo instrumento para escrever pensei um pouquinho sobre a utilidade das palavras na vida, os símbolos que elas são para servirem de pontes de comunicação.

Acho bonito o caráter de permanente e terno que as palavras tomam em livros por exemplo. Com essa tecnologia é possível apreender palavras entoadas em canções, por exemplo. E há o braile (como citado), que serve como signos. Mas ainda me inspirei no bom e velho livro como sinal de fonte duradoura de conhecimento e sua essência de palavra escrita.


__________


Adorei!

2 comentários:

  1. Que chique, moça!

    E o Felp, pra variar, escrevendo divinamente bem, por mais simples que possa parecer.

    =]

    ResponderExcluir
  2. Marília, me dá um abraço e me conta uma novidade bem boa!rsrs
    Até que fim saiu o blog. Ta bem legal.
    A poesia do teu amigo ficou muito bonita.

    Boa sorte, nova blogueira

    ResponderExcluir